quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Evangelho do dia (19/08/2010)

Dia Litúrgico: Tempo Comum, Semana XX, Quinta-Feira

Evangelho (Mt 22,1-14): Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: «O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Mandou então outros servos, com esta ordem: ?Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!?. Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.

«Em seguida, disse aos servos: ?A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes?. Os servos saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou um homem que não estava em traje de festa, e perguntou-lhe: ?Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa??. Mas o homem ficou sem responder. Então o rei disse aos que serviam: ?Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes?. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos».

Comentário: Rev. D. David AMADO i Fernández (Barcelona, Espanha)

Já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!

Hoje, a parábola evangélica nos fala do banquete do Reino. É uma figura recorrente na predicação de Jesus. Trata-se dessa festa de casamento que acontecerá ao final dos tempos e que será a união de Jesus com a sua Igreja. Ela é a esposa de Cristo que caminha pelo mundo, mas que vai se unir finalmente ao seu Amado para sempre. Deus Padre tem preparado essa festa e quer que todos os homens assistam a ela. Por isso diz a todos os homens: «Vinde para a festa!» (Mt 22,4).

A parábola, no entanto, tem um desenvolvimento trágico, pois muitos, «não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios... » (Mt 22,5). Por isso, a misericórdia de Deus vai se dirigindo a pessoas cada vez mais distantes. É como um noivo que vai se casar e convida a seus familiares e amigos, mas eles não querem assistir; chama depois a conhecidos e colegas de trabalho e vizinhos, mas dão desculpas; finalmente vai a qualquer pessoa que encontra, pois tem preparado um banquete e quer que hajam convidados na mesa. Algo parecido acontece com Deus.

Mas também, os diferentes personagens que aparecem na parábola podem ser imagem dos estados da nossa alma. Pela graça batismal somos amigos de Deus e co-herdeiros com Cristo: temos um lugar reservado no banquete. Se esquecermos nossa condição de filhos, Deus passa a nos tratar como conhecidos, mas continua nos convidando. Se deixarmos morrer em nós a graça, convertemo-nos em gente do caminho, transeuntes sem oficio nem beneficio sob as coisas do Reino. Mas Deus segue chamando.

A chamada chega a qualquer momento. É por convite. Ninguém tem direito. É Deus quem presta atenção em nós e diz: «Vinde para a festa!». E o convite há de ser aceito com palavras e fatos. Por isso aquele convidado mal vestido é expulso: «Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?» (Mt 22,12).

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Evangelho do dia (18/08/2010)

Dia Litúrgico: Tempo Comum, Semana XX, Quarta-Feira


Evangelho (Mt 20,1-16): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos esta parábola: «Pois o Reino dos Céus é como o proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores a diária e os mandou para a vinha. Em plena manhã, saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha. Eu pagarei o que for justo’. E eles foram. Ao meio-dia e em plena tarde, ele saiu novamente e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelo fim da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’. Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. E ele lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’.

»Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e faze o pagamento, começando pelos últimos até os primeiros!’. Vieram os que tinham sido contratados no final da tarde, cada qual recebendo a diária. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, pensando que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu apenas a diária. Ao receberem o pagamento, começaram a murmurar contra o proprietário: ‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor ardente’. Então, ele respondeu a um deles: ‘Companheiro, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos a diária? Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti. Acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja porque estou sendo bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos».


Comentário: Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)


Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos


Hoje, a Palavra de Deus nos convida a perceber que a “lógica” divina vai muito além da lógica meramente humana. Enquanto nós homens calculamos («Pensando que iam receber mais»: Mt 20,10), Deus —que é Pai entranhável— simplesmente, ama («Ou estás com inveja porque estou sendo bom?» : Mt 20,15.) E a medida do Amor é não ter medida: «Amo porque amo, amo para amar» (São Bernardo).

Mas isso não torna a justiça inútil: «Eu pagarei o que for justo» (Mt 20,4). Deus não é arbitrário e quer nos tratar como filhos inteligentes: por isso é lógico que tenha “acordos” conosco. De fato, em outros momentos, os ensinamentos de Jesus deixam claro que quem recebe mais também será mais exigido (lembremos da parábola dos talentos). Enfim, Deus é justo, mas a caridade não se desentende da justiça, mas sim, a supera. (cf. 1Cor 13,5).

Um ditado popular afirma que «a justiça por justiça é a pior das injustiças». Felizmente para nós, a justiça de Deus —repitamos, transbordante de seu Amor— supera nossos esquemas. Se unicamente se tratasse de estrita justiça, nós, então, estaríamos pendentes de redenção. Além disso, não teríamos nenhuma esperança de redenção. Em justiça estrita não mereceríamos nenhuma redenção: simplesmente, ficaríamos despossuídos daquilo que se nos tinha dado no momento da criação e que rejeitamos no momento do pecado original. Examinemo-nos, portanto, como agimos nos julgamentos, comparações e cálculos quando tratamos os demais.

Além disso, se falarmos de santidade, temos que partir da base de que tudo é graça. A mostra mais clara é o caso de Dimas, o bom ladrão. Inclusive a possibilidade de merecer diante de Deus, é também uma graça (algo que nos é concedido gratuitamente). Deus é o amo, nosso «proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha» (Mt 20,1). A vinha (quer dizer, a vida, o céu...) é dele; nós somos convidados, e não de qualquer maneira: é uma honra poder trabalhar aí e, assim “ganhar” o céu.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Evangelho do dia (17/08/2010)

Dia Litúrgico: Tempo Comum, Semana XX, Terça-Feira


Evangelho (Mt 19,23-30): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus». Ouvindo isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: «Quem, pois, poderá salvar-se?». Jesus olhou bem para eles e disse: «Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível».

Em seguida, Pedro tomou a palavra e disse-lhe: «Olha! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Ora, muitos que são primeiros serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros».


Comentário: Rev. D. Fernando PERALES i Madueño (Terrassa, Barcelona, Espanha)


Dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus (...) Quem, pois, poderá salvar-se?


Hoje, contemplamos a reação que suscitou entre os ouvintes o diálogo do jovem rico com Jesus: «Quem, pois, poderá salvar-se?» (Mt 19,25). As palavras do Senhor dirigidas ao jovem rico são manifestamente duras, pretendem surpreender, despertar as nossas sonolências. Não se tratam de palavras isoladas, acidentais no Evangelho: repete vinte vezes este tipo de mensagem. Devemos recordá-lo: Jesus adverte contra os obstáculos que implicam as riquezas, para entrar na vida?

E, no entanto, Jesus amou e chamou homens ricos, sem lhes exigir que abandonassem as suas responsabilidades. A riqueza em si mesma não é má, a não ser que a sua origem tenha sido adquirida de forma injusta, ou o deu destino, que se utilize de forma egoísta sem ter em conta os mais desfavorecidos, se fecha o coração aos verdadeiros valores espirituais (onde não há necessidade de Deus).

«Quem, pois, poderá salvar-se?». Jesus responde: «Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível». (Mt 19,26). Senhor, tu conheces bem as habilidades dos homens para atenuar a tua Palavra. Tenho que o dizer, Senhor ajuda-me! Converte o meu coração.

Depois do jovem rico ter ido embora, entristecido pelo seu apego às suas riquezas, Pedro tomou a palavra e disse: —Concede, Senhor, à tua Igreja, aos teus Apóstolos que sejam capazes de deixar tudo por Ti».

«Quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória?» (Mt 19,28). O Teu pensamento dirige-se para esse “dia”, até esse futuro. Tu és um homem com tendência para o fim do mundo, para a plenitude do homem. Nesse tempo, Senhor, tudo será novo, renovado, belo.

Jesus Cristo diz-nos: —Vós que deixastes tudo pelo Reino, vos sentareis com o Filho do Homem... Recebereis cem vezes mais do que tiveres deixado... E herdareis a vida eterna... (cf. Mt 19,28-29).

O futuro que Tu prometes aos teus, aos que te seguiram renunciando a todos os obstáculos... É um futuro feliz, é a abundância da vida, é a plenitude divina.

—Obrigado, Senhor. Conduz-me até esse dia!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Evangelho do dia (16/08/2010)

Dia Litúrgico: Tempo Comum, Semana XX, Segunda-Feira

Evangelho (Mt 19,16-22): Naquele tempo, alguém aproximou-se de Jesus e disse: «Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?». Ele respondeu: «Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos». ?«Quais?», perguntou ele. Jesus respondeu: «Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe, ama teu próximo como a ti mesmo». O jovem disse-lhe: «Já observo tudo isso. Que me falta ainda?». Jesus respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me». Quando ouviu esta palavra, o jovem foi embora cheio de tristeza, pois possuía muitos bens.

Comentário: Rev. D. Óscar MAIXÉ i Altés (Roma, Italia)

Que tenho que fazer de bom para ter a vida eterna?

Hoje a Liturgia da Palavra coloca para nossa consideração a famosa passagem do jovem rico, aquele jovem que não soube responder diante do olhar de amor com o qual Cristo olhou para ele (cf. Mc 10,21). João Paulo II lembra-nos que naquele jovem podemos reconhecer a todo homem que se aproxima de Cristo e lhe pergunta sobre o sentido de sua própria vida: «Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?» (Mt 19,16). O Papa comenta que «o interlocutor de Jesus intui que há uma conexão entre o bem moral e o pleno cumprimento do próprio destino».

Hoje, há muitas pessoas que também fazem, no seu íntimo, esta pergunta! Se olharmos à nossa volta, talvez pensemos que são poucas as pessoas que vêem algo a mais, ou que o homem do século XXI não precisa se fazer este tipo de pergunta, pois não encontrará respostas que lhe sirvam.

Jesus respondeu ao jovem: «Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos» (Mt 19,17). É legítimo perguntar-se sobre o sentido da vida, pois, hoje é necessário fazê-lo! O jovem lhe perguntou o que tem que fazer de bom para chegar à vida eterna, e Cristo respondeu-lhe que tem que ser bom.

Nos dias de hoje, para alguns ou para muitos?Tanto faz! Parece ser impossível?Ser bom?... Ou melhor, pode parecer até algo sem sentido: uma bobagem! Hoje, como há vinte séculos, Jesus Cristo segue nos lembrando que para entrar na vida eterna é necessário cumprir os mandamentos da Lei de Deus: não se trata do “ótimo”, mas de seguir o caminho necessário para que o homem se assemelhe a Deus e assim possa entrar na vida eterna de mãos dadas com seu Pai-Deus. Efetivamente, «Jesus mostra que os mandamentos não devem ser entendidos como um limite mínimo que não se deve ultrapassar, mas como uma vereda aberta para um caminho moral e espiritual de perfeição, cujo impulso interior é o amor» (João Paulo II).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Evangelho do dia (12/08/2010)

Dia Litúrgico: Tempo Comum, Semana XIX, Quinta-Feira


Evangelho (Mt 18,21-19,1): Naquele tempo, Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida.

»Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei’. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão».

Quando terminou essas palavras, Jesus deixou a Galiléia e foi para a região da Judéia, pelo outro lado do Jordão.


Comentário: Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol (Barcelona, Espanha)


Senhor, quantas vezes devo perdoar,

se meu irmão pecar contra mim?


Hoje, perguntar «quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?» (Mt 18,21), é também perguntar: Estes a quem tanto amo, os vejo com tantas manias e caprichos que me chateiam, que me incomodam com freqüência, não falam comigo... E isto se repete este dia e no outro dia. Senhor, até quando tenho que agüentar isso?

Jesus responde com a lição de paciência. Na realidade, os dois devedores coincidem quando dizem: «Tem paciência comigo» (Mt 18,26.29). Mas, enquanto o descontrole do malvado, que já ia sufocando o outro por pouca coisa, lhe ocasionaria a ruína moral e econômica, a paciência do rei, não só salva o devedor, sua família e os bens, como engrandece a personalidade do monarca e gera confiança na corte. A reação do rei, nos lábios de Jesus, nos recorda o livro dos Salmos: «Mas em ti se encontra o perdão, para seres venerado com respeito» (Sal 130,4).

Está claro que precisamos nos opor à injustiça, e, se necessário, energicamente (suportar o mal seria um indício de apatia ou covardia). Mas a indignação é saudável quando nela não há egoísmo, nem ira, nem sandice, senão o desejo reto de defender a verdade. A autêntica paciência é a que nos leva a suportar misericordiosamente a contradição, a debilidade, as doenças, as faltas de oportunidade das pessoas, dos acontecimentos ou das coisas. Ser paciente equivale a dominar-se a si mesmo. As pessoas susceptíveis ou violentas não podem ser pacientes porque nem pensam nem são donos de si mesmos.

A paciência é uma virtude cristã porque faz parte da mensagem do Reino dos Céus, e se forja na experiência de que todos nós temos defeitos. Se Paulo nos exorta a nos suportarmos uns aos outros (cf. Col 3,12-13), Pedro nos recorda que a paciência do Senhor nos dá a oportunidade de nos salvarmos (cf. 2 Pe 3,15).

Certamente, quantas vezes a paciência do bom Deus nos perdoou no confessionário! Sete vezes? Setenta vezes sete? Quiçá mais!

Fonte: evangeli.net

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Evangelho do dia (11/08/2010)


Dia Litúrgico: Tempo Comum, Semana XIX, Quarta-Feira

Evangelho (Mt 18,15-20): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganhado o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, de modo que toda questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles».

Comentário: Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz (El Montanyà, Barcelona, Espanha)

Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! (...)

Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,

eu estou ali, no meio deles

Hoje, neste breve fragmento do Evangelho, o Senhor nos ensina três importantes modos de proceder que freqüentemente se ignoram.

Compreensão e advertência com o amigo ou o colega. Faça-o ver, com discrição e reservadamente («tu e ele a sós»), com claridade («vai corrigi-lo»), o seu comportamento equivocado para que acerte o seu caminho na vida. Acudir à colaboração de um amigo, se a primeira tentativa não deu certo. E, se nem assim se consegue a sua conversão e se seu pecar escandaliza, não duvidar em exercer a denúncia profética e pública, que hoje pode ser uma carta ao diretor de uma publicação, uma manifestação pública ou um cartaz. Esta maneira de proceder é uma exigência que pesa para o mesmo que a pratica, e que freqüentemente, é ingrata e incômoda. Por tudo isso é mais fácil escolher o que chamamos equivocadamente de caridade cristã e, que costuma ser puro escapismo, comodidade, covardia, falsa tolerância. Na verdade, «está reservada a mesma pena para os que fazem o mal e para aqueles que o consentem» (São Bernardo).

Todo cristão tem o direito de solicitar dos nossos sacerdotes o perdão de Deus e da sua Igreja. O psicólogo, em um determinado momento, pode apaziguar o seu estado de ânimo; o psiquiatra em um ato médico pode conseguir vencer um transtorno endógeno. Ambas as atitudes são muito úteis, mas insuficientes para determinadas situações. Só Deus é capaz de perdoar, apagar, esquecer, pulverizar destruindo, o pecado pessoal. E só, sua Igreja pode atar ou desatar comportamentos, transcendendo a sentença no céu. E com isso gozar da paz interior e começar a ser feliz.

Nas mãos e palavras do sacerdote está o privilégio de tomar o pão e que Jesus - Eucaristia seja realmente presença e alimento. Qualquer discípulo do Reino pode unir-se a outro, ou melhor, pode unir-se a muitos e, com fervor, Fé, coragem e Esperança, submergir no mundo e convertê-lo em verdadeiro corpo do Jesus - Místico. E, na sua companhia acudir a Deus Pai que escutará às suas súplicas, pois seu Filho comprometeu-se a isso: «pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles» (Mt 18,20).

Fonte: evangeli.net

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Evangelho do dia (10/08/2010)


Dia Litúrgico: 10 de Agosto, São Lourenço,

diácono e mártir

Evangelho (Jo 12,24-26): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará».

Comentário: Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

"Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve"

Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios» (João Paulo II).

A Lei Moral é santa e inviolável. Esta afirmação, certamente, contrasta com o ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias debilidades. Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.

Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que verdade estamos falando? É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça, sem levar em conta as inclinações e as aspirações que o Criador dispôs para nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.

Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De fato, «Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (João Paulo II).

No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a Cristo na vida, imitou a Cristo na morte» (Santo Agostinho). E, uma vez mais, cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna» (Jo 12, 25). Felizmente para nós, a memória de São Lourenço, ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Evangelho do dia (09/08/2010)


Jesus fala outra vez da sua morte e da sua ressurreição

Leitura Orante

Mt 17,22-27

Um dia os discípulos estavam se reunindo na Galiléia, e Jesus disse a eles:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele será ressuscitado.
E os discípulos ficaram muito tristes.
O imposto do Templo
Quando Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo foram perguntar a Pedro:
- O mestre de vocês não paga o imposto do Templo?
- Paga, sim! - respondeu Pedro.
Depois Pedro entrou em casa, mas, antes que falasse alguma coisa, Jesus disse:
- Simão, o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros?
- São os estrangeiros! - respondeu Pedro.
- Certo! - disse Jesus. - Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente. Por isso vá até o lago, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que você fisgar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Então vá e pague com ela o meu imposto e o seu.


Leitura Orante
Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 17,22-27, e procuro compreender as palavras de Jesus.
Este texto traz, num primeiro momento, Jesus anunciando sua morte e ressurreição. Depois, em Cafarnaum, tem um confronto com os cobradores de impostos do Templo que querem saber se Ele paga os impostos. Jesus fala de sua paixão. O povo se maravilhava com os feitos de Jesus e alimentava esperança de um Messias triunfalista, poderoso. Inclusive, queriam proclamá-lo rei. Este não era o projeto de Jesus. Para evitar que se confundam, mais uma vez Jesus fala de sua condenação. A sua declaração deixa os discípulos "muito tristes". Mas, deveriam compreender que a dor fazia parte da opção do Mestre na fidelidade ao Reino de Deus. Quanto aos impostos, se o Templo é a casa de Deus, o Filho de Deus não deve pagar impostos. Nem seus outros filhos.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz no momento? O meu Projeto de vida coincide com o do Mestre Jesus Cristo? Em Aparecida, os bispos falaram de um Projeto fundamentado nas bem-aventuranças: "Cristo, o Homem perfeito, é o fundamento em quem todos os valores humanos encontram sua plena realização e, a partir daí, sua unidade. Ele revela e promove o sentido novo da existência e a transforma, capacitando o homem e a mulher a viverem de maneira divina; ou seja, para pensar, querer e agir segundo o Evangelho, fazendo das bem-aventuranças a norma de suas vidas." (DAp 335).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.
(Bv. Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre.
Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia. Esta Palavra vai fazendo parte da minha vida, da minha mente, vai me transformando.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

domingo, 8 de agosto de 2010

Evangelho do dia (08/08/2010)



Ficar preparados

Leitura Orante

Lc 12,32-48

Jesus continuou:
- Meu pequeno rebanho, não tenha medo! Pois o Pai tem prazer em dar o Reino a vocês. Vendam tudo o que vocês têm e dêem o dinheiro aos pobres. Arranjem bolsas que não se estragam e guardem as suas riquezas no céu, onde elas nunca se acabarão; porque lá os ladrões não podem roubá-las, e as traças não podem destruí-las. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês.
E Jesus disse ainda:
- Fiquem preparados para tudo: estejam com a roupa bem presa com o cinto e conservem as lamparinas acesas. Sejam como os empregados que esperam pelo patrão, que vai voltar da festa de casamento. Logo que ele bate na porta, os empregados vão abrir. Felizes aqueles empregados que o patrão encontra acordados e preparados! Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o próprio patrão se preparará para servi-los, mandará que se sentem à mesa e ele mesmo os servirá. Eles serão felizes se o patrão os encontrar alertas, mesmo que chegue à meia-noite ou até mais tarde. Lembrem disto: se o dono da casa soubesse a que hora o ladrão viria, não o deixaria arrombar a sua casa. Vocês, também, fiquem alertas, porque o Filho do Homem vai chegar quando não estiverem esperando.
Então Pedro perguntou:
- Senhor, essa parábola é só para nós ou é para todos?
O Senhor respondeu:
- Quem é, então, o empregado fiel e inteligente? É aquele que o patrão encarrega de tomar conta da casa e de dar comida na hora certa aos outros empregados. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar! Eu afirmo a vocês que, de fato, o patrão vai colocá-lo como encarregado de toda a sua propriedade. Mas imaginem o que acontecerá se aquele empregado pensar que o seu patrão está demorando muito para voltar. E imaginem que esse empregado comece a bater nos outros empregados e empregadas e a comer e a beber até ficar bêbado. Então o patrão voltará no dia em que o empregado menos espera e na hora que ele não sabe. Aí o patrão mandará cortar o empregado em pedaços e o condenará a ir para o lugar aonde os desobedientes vão.
- O empregado que sabe qual é a vontade do patrão, mas não se prepara e não faz o que ele quer, será castigado com muitas chicotadas. Mas o empregado que não sabe o que o patrão quer e faz alguma coisa que merece castigo, esse empregado será castigado com poucas chicotadas. Assim será pedido muito de quem recebe muito; e, daquele a quem muito é dado, muito mais será pedido.


Leitura Orante
Saudação
-A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 12,35-38, e observo o ensinamento de Jesus nesta parábola.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz no momento?
O bem-aventurado Alberione dizia que se sentiu "obrigado a se preparar para fazer alguma coisa por Deus e pelas pessoas do novo século". Sou uma pessoa que sempre tem algo a aprender, uma pessoa que se prepara, atenta, vigilante, no sentido de estar sempre aguardando as manifestações de Deus, suas "chegadas", sua "presença", o "banquete" que me serve através de tantas formas: a Palavra, a Eucaristia, uma palavra amiga, um momento de oração e até, de provação?
Os bispos nos lembram: "O encontro com Cristo, graças à ação invisível do Espírito Santo, realiza-se na fé recebida e vivida na Igreja. Com as palavras do papa Bento XVI repetimos com certeza: "A Igreja é nossa casa! Esta é nossa casa" Na Igreja católica temos tudo o que é bom, tudo o que é motivo de segurança e de consolo! Quem aceita a Cristo: Caminho, Verdade e Vida, em sua totalidade, tem garantida a paz e a felicidade, nesta e na outra vida!" (DAp 146).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou assumir uma atitude de prontidão e atenção às manifestações de Deus.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.